sábado, 20 de agosto de 2011

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Como evitar estrias durante a gravidez

A prevenção continua sendo o melhor remédio para as estrias. As cicatrizes que permanecerão por toda a vida aparecem nas mamas, coxas, quadris, abdômen e nádegas, chegam a afetar cerca de 90% das gestantes.
Essa vilã das gestantes têm assustado muitas mães de primeira viagem e aquelas que já tiveram filhos. O aparecimento de marcas de coloração branca são definitivas no corpo durante a gravidez. Uma das causas desse incômodo, é o aumento do peso corporal. As alterações hormonais também são fatores importantes, mas especialistas afirmam que o principal fator para o desenvolvimento de estrias é genético. O uso prolongado de altas doses de corticoteróides também é citado. É importante frisar que isso não ocorre em todas as grávidas, e apesar de não ter como apagar as marcas da gestação, elas podem ser amenizadas.
Com o aumento do peso corporal, as fibras de elastina e colágeno (responsáveis pela firmeza) que ficam na derme, quando não acompanham o aumento do volume corporal, rompem-se e isso se reflete na pele.

                                     

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 Dicas para a prevenção de estrias na gravidez

- Evite o efeito sanfona, engordar e emagrecer bruscamente.
- Beba bastante água para deixar o corpo bem hidratado.
- Evitar o estresse durante a gravidez.
- Ingerir alimentos ricos em vitamina C, que estimula a produção de colágeno e proteínas.
- Usar cremes hidratantes, que são aliados eficazes nessa luta, pois possuem substâncias que ajudam na regeneração da pele. Produtos que contenham em sua fórmula uréia (máximo 3%), lactato de amônia, colágeno, elastina, vitamina E e óleos vegetais são recomendados antes da gravidez e durante a gravidez. Apenas um alerta: mesmo que a mamãe já tenha utilizado algum creme ou óleo antes da gravidez, é importante perguntar ao médico para saber se há alguma substância na sua fórmula que possa prejudicar o desenvolvimento da gravidez.
- As roupas íntimas devem ser confortáveis, ajudando na prevenção das estrias. Os sutiãs devem ser reforçados, suportando o crescimento e o peso que aumentam significativamente durante a gestação.

Tratamento estrias

O tratamento tem como objetivo melhorar a aparência e aspecto estético. As várias técnicas de tratamento de estrias -- como dermoabrasão, intradermoterapia, peeling, subcisão, uso contínuo de alguns tipos de ácidos -- visam estimular a formação de tecido colágeno nas lesões. Tais tratamentos são procedimentos médicos e, portanto, só devem ser realizados sob orientação de um profissional qualificado, e a maior parte deles só poderá ser realizado após o período de amamentação.

Gravidez mais dicas de cuidados com a pele

cuidados pele durante gravidez
Durante a gravidez as manchas que aparecem no rosto, nariz e queixo são chamadas de cloasma ou melasmas, aumentam devido à quantidade dos hormônios no corpo da grávida, facilitando a penetração dos raios ultra-violetas e a pigmentação na pele. Em geral, essas manchas atingem mulheres com a pele muito clara, com facilidade para se queimar ou nas morenas a partir do terceiro mês de gestação.

O cloasma gravídico, popularmente chamado de ‘máscara da gravidez’, tende a sumir gradativamente e espontaneamente alguns meses depois do parto, embora alguns tratamentos realizados junto com um dermatologista acelere o seu desaparecimento, principalmente se ele for superfícial

Gravidez – Cuidados com o Rosto

Não exponha o rosto diretamente ao sol. Use sempre um filtro solar com bloqueador FPS 30 diáriamente. Um chapéu ou viseira são recomendáveis.

Durante a gravidez e amamentação, as manchas não poderão ser tratadas, pois existem muitos hormônios atuando no corpo. Os medicamentos não são aconseIháveis por causa do bebê, só em casos muito especiais com orientação médica. Mas, após esse período, com os tratamentos certos e acompanhamento do seu dermatologista, sua pele voltará ao normal.

Estrias

Elas podem surgir durante a gravidez. Por isso, a prevenção é primordial. O crescimento do bebê no útero, desencadeia um excesso de gordura e o estiramento da pele, principalmente nos últimos meses ou logo após o parto.

Evitar estrias na gravidez


Uma pele bem hidratada, tem menos chances de desenvolver estrias indesejáveis. Após o banho, faça movimentos circulares com um creme à base de sementes de uva ou amêndoas, nas regiões mais vulneráveis: barriga, seios e coxas. Importante: controle a balança e o ganho muito rápido de peso.

Creme Corporal Para Gestantes, Dicas

Que tipo de cremes usar na gravidez

A partir do momento que uma mulher descobre que esta grávida a sua vida muda por inteiro a começar pelo seu corpo, pois as mudanças são visíveis já nos primeiros dias de gravidez e os cuidados são necessários  para que o corpo volte ao normal depois da gestação. Mas não é tão simples assim, pois a maior vilã no corpo da mulher é a estria e é na gravidez quando ela resolve atacar com maior intensidade principalmente se a mulher já tem uma certa tendência. Mesmo que a pele seja elástica e na gravidez ela estique muito é necessário cuidar muito bem do corpo para que as estrias não apreçam, pois uma vez instaladas na pele só com cirurgia para poder eliminar, alguns tratamentos até prometem eliminá-las, mas é quase impossível.

Alguns quilos a mais

O normal é durante a gestação a mulher engordar entre nove a dez quilos, mas têm algumas mulheres que engordam muito mais e esse processo pode proporcionar varias estrias na pele da barriga e depois deixa a pele totalmente flácida e manchada, mas alguns cuidados são essenciais para que a pele suporte tamanha pressão como beber muita água, usar cremes hidratantes  que contenham Óleo de Rosa Mosqueta, pois o efeito cicatrizante ajuda no combate a estria. Perder o peso a mais que foi adquirido durante a gravidez é muito difícil, a maioria das mulheres demoram mais de um ano para perder é preciso ter muita persistência controlar a alimentação e praticar muitas atividades físicas. A alimentação é muito importante durante a gravidez, pois se a gestante tiver uma alimentação correta comendo frutas, legumes e alguns cereais sem excessos com certeza ela terá uma gravidez tranquila e poderá voltar ao seu estado normal assim que o bebe nascer.

Que tipo de cremes usar na gravidez

Se você esta grávida e quer ficar com a pele linda durante e depois da gestação então você deve em primeiro lugar cuidar da sua alimentação, beber muito liquido e usar cremes hidratantes para manter a pele sempre hidratada, pois ela sofre uma alteração muito grande principalmente na área dos seios e na barriga e quadris. Com o aumento de peso a pele tem tendência a espichar e as vezes pode ocorrer estrias, mas para evitar as estrias tão temidas é muito importante usar cremes apropriados para gestantes, pois eles contem substancias próprias para manter a pele mais hidratada já que ela vai precisar, pois uma gestação normal faz a pele esticar muito. Para manter a pele hidratada durante a gestação você deve usar cremes  à base de óleos como: semente de uva, avelã, macadâmia e amêndoas, vitamina E, uréia e rosa mosqueta, pois esses cremes vão deixar a pele muito mais resistente ao estriamento, mas devem ser usados de duas a três vezes por dia para que o efeito seja o desejado.

Alguns cremes

Você pode escolher alguns cremes mais conhecidos para usar como também pode mandar manipular, mas no mercado você encontra excelentes cremes que podem ajudar na hidratação da pele durante a gestação como: Linha Mamãe Bebe da Natura, Emulsão Corporal para Gestantes ou Gestante Hidratante Corporal da Metaphyta e muitos outros. Você pode escolher um creme de sua confiança uma marca conhecida para usar, mas não pode sair usando qualquer tipo de creme, pois eles podem provocar alergias na pele, por isso é importante usar cremes de marcas conhecidas. Cuide de sua pele durante a gravidez e tenha uma pele saudável e bonita.

Para concluir:

A mulher durante a gestação geralmente aumenta mais do que deveria, então para poder manter a pele lisa sem estrias é aconselhável usar cremes hidratantes, mas é muito importante usar cremes conhecidos de marcas confiáveis para que não prejudique a pele.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A Arte de Amamentar

Lave bem as mãos antes de amamentar ou manipular seus seios. Antes de iniciar a amamentação, passe o colostro ou leite no bico. Seus seios não precisam ser limpos após as mamadas. Seu leite tem poder esterilizante e cicatrizante, o que ajuda na recuperação de rachaduras.

Ao tomar banho, lave os seio apenas com água. Evite sabonetes, cremes e pomadas.

Na possibilidade de seu leite diminuir, lembre-se que isso pode ocorrer caso você esteja muito cansada. Lembre-se de descansar sempre que for possível, beber muito líquido e fazer uma alimentação adequada.

Ao amamentar, lembre-se de dar-lhe muito amor e carinho. Fale com ele, acaricie seu rostinho, olhe em seus olhos.

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Dicas de Amamentação


Convém que seu sutiã possua abertura frontal, permitindo que você possa amamentar seu filho sem precisar remové-lo. Ao amamentar, alterne as posições. Convém trocar o bebê de seio, depois de quinze minutos.

Cuidado para que a troca de seio seja feita com a maior calma e tranqüilidade; nunca tire-o bruscamente. Procure um momento que ele parar para descansar. Caso não seja possível, coloque seu dedo mindinho no canto de sua boquinha fazendo com que ele solte o bico lentamente. Comece sempre pela mama que você deu por último na mamada anterior ou com a que estiver mais cheia.

Caso elas fiquem muito cheias, convém que você as esvazie um pouco, antes de oferecer ao bebê. Geralmente ele sente dificuldade de pegar o bico quando as mamas estão cheias demais.

Alguns Cuidados

Não se esqueça que durante o período em que você estiver amamentando o seu bebê, você também não deverá tomar qualquer tipo de remédio sem a orientação de seu médico, pois eles entram na corrente sangüínea e passam para o leite, podendo ocasionar inúmeros problemas ao seu bebê. Ex: hipertensão, diarréia, vômitos, perda de apetite, danos renais, taquicardia, cólica, falta de ar, excitação, irritabilidade ou sonolência.

Também para você, alguns remédios causam efeito nocivo. É o caso dos anticoncepcionais à base de estrógeno, que inibem a produção de leite, principalmente nos primeiros 6 meses após o parto. A lista completa de medicamentos contra-indicados na amamentação está disponível na internet pelo site Amamentação On Line (www.aleitamento.org.br), preparado pela Organização Mundial de Saúde (OMS)

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Aleitamento Materno - Produção de Leite

A glândula mamária atinge seu auge na gravidez. O leite é produzido nos alvéolos mamários, onde, através de ductos, é transportado até a ampola e lá é depositado, saindo através de orifícios nos mamilos.

O primeiro leite a ser produzido tem o nome de colostro, sendo mais espesso, de coloração amarelada e que persiste nos primeiros dias após o parto. Este leite garante imunidade contra alergias e infecções.

Logo após o parto, inicia-se a produção do hormônio prolactina, que é o responsável pela produção do leite. A total liberação do leite (apojadura) pelos alvéolos, ocorre de 48 a 72 horas após o parto, podendo chegar a 96horas.
Após a apojadura, caberá ao bebê, através da sucção correta, a estimulação da produção de leite. Quanto mais o bebê sugar, mais leite será produzido.

Não existe leite fraco. Cada mãe produz o leite adequado para a nutrição de seu bebê. A composição básica do leite materno é água, proteínas, aminoácidos, gordura, hidrato de carbono, minerais, vitaminas e imunoglobinas (que exercem ação protetora ao bebê).

Para amamentar, a mãe deve procurar uma posição confortável, apoiando as costas, pés e braços. Se achar necessário, pode utilizar um travesseiro para aumentar seu conforto e evitar futuras dores nas costas devido a um mal posicionamento.

Após as mamadas, coloque seu bebê para arrotar em posição ereta com a cabeça apoiada no ombro por, aproximadamente, 5 minutos, para a eliminação do ar engolido durante a sucção.

Ao final da mamada, apalpe seus seios para ver se foram totalmente esvaziados. Caso estejam doloridos ou endurecidos, faça uma massagem e retire o restante para evitar o ingurgitamento.

Através do leite, medicamentos, produtos químicos e nicotina atingem o bebê. Só tome medicamentos receitados por seu médico e não fume.

Enquanto você amamentar, terá muita sede, pois o leite tem bastante água na sua composição e você precisará repô-la.

O Ingurgitamento e a Fissura

São problemas comuns durante o período de amamentação, mas podem ser evitados.
O ingurgitamento é o aumento do leite nas mamas. Para evitar que isso ocorra, amamente seu bebê freqüentemente, não ofereça nenhum outro tipo de alimento e retire o excesso de leite caso o bebê mame pouco.
Caso haja o ingurgitamento, realize uma massagem em toda a mama.

A fissura é uma lesão nos mamilos normalmente causada por erro na posição da boca do bebê ou por excesso de sucção. A boca do bebê, deve abocanhar mamilo e aréola.

Preste atenção para ver se o bebê não está brincando com seu mamilo , no lugar de mamar. Geralmente, após 15 a 20min em cada peito, o bebê fica satisfeito e não terá necessidade de estar sugando a mama.

Passe o leite no mamilo e na aréola após as mamadas, esperando secar antes de fechar o sutiã. Tome sol nas mamas por 10 min uma vez ao dia. Deixe o mamilo arejado o maior tempo possível. Evite o uso de bico de silicone. Retire o bebê da mama utilizando seu dedo mindinho, evitando a sucção do mamilo.

Caso ocorra a fissura, não interrompa a amamentação. Procure ver o que a causou e corrija o problema. O tratamento propriamente dito, dependerá da avaliação de seu médico.

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Direitos da Gestante

A mulher grávida não pode ser despedida desde o momento da confirmação médica, até que o bebê complete 5 meses.

A gestante que trabalha tem direito a licença maternidade, que garante o recebimento normal de seu salário, pelo período que você estiver afastada: 120 dias. Após o parto, você terá direito ao salário família. Esses benefícios são pagos pelo INSS.

Toda mulher tem direito a um acompanhante de sua escolha durante o trabalho de parto e o parto.

Desde 1985 as Nações Unidas vêm recomendando a presença durante o parto de um acompanhante escolhido pela mãe. Vários estudos mostram que um suporte emocional reduz o número de cesáreas, o tempo do parto e a quantidade de anestésicos.

Uma campanha lançada em Junho de 2.000 pela Rede pela Humanização do Nascimento (Rehuna) defende o direito de as mulheres estarem acompanhadas durante o parto. Uma lei paulista garante o direito de o pai estar ao lado da gestante, mas a Rehuna quer que o acompanhante seja alguém de escolha da mulher, seja o marido, a mãe ou uma amiga.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Saúde da Gestante (37ª até as últimas semanas)

Dores nas Costas

Com a proximidade do parto, as dores nas costas tendem a aumentar. Além do peso da barriga, as articulações da bacia se afrouxam para facilitar a passagem do bebê. A falta de ar costuma diminuir um pouco nesta fase pois o bebê começa a descer um pouco e deixa de comprimir o diafragma e os pulmões

Neste período você se sentirá irritada e cansada da gravidez. Parece que faz séculos que o bebê está em seu ventre, e você anseia para que tudo termine e você possa estar com seu bebê nos braços.

As contrações devem estar mais freqüentes. Elas pressionam a cabeça do bebê contra o colo do útero, fazendo-o dilatar-se com mais facilidade.

Amamentação - Até Quando?


O ideal é oferecer o leite materno até o quarto ou sexto mês como alimento exclusivo, isto é, sem água, suco, chá, sopa, fruta, etc.

O leite materno diminui os riscos de câncer de mama. O leite mais nutritivo vem após alguns minutos de mamada.

O Cérebro do Bebê

Embora a organização do cérebro seja programada geneticamente, seu funcionamento depende das sinapses, que se estabelecem com o auxílio de substâncias químicas chamadas neurotransmissores. As emoções vivenciadas por você e pelo bebê durante a gestação influenciam a produção desses neurotransmissores, com conseqüências futuras sobre o comportamento.

Está chegando a hora


O período pré-natal pode terminar a qualquer momento depois das 38 semanas.

Sua mala e a do bebê devem estar prontas com todos os objetos e roupas que serão utilizados no hospital. Já tenha em mãos também, o pedido do médico para internação e todos os documentos necessários.

As cólicas do bebê


Não sendo fome, frio ou calor, podemos estar diante de alguma dor e nos três primeiros meses é bem provável se tratar de cólicas.

Elas se caracterizam por uma certa periodicidade e por aparecer em determinadas horas do dia, especialmente a partir do fim da tarde, quando a temperatura começa a cair.

Seu aparecimento pode estar ligado a ansiedade e insegurança dos pais, ou a uma rotina confusa e um ambiente agitado.

Coloque o bebê de bruços, aquecendo seu abdome. Faça massagens suaves, depois de ter aquecido suas mãos. A fim de que elas possam deslizar melhor sobre o corpinho do bebê, passe óleo de amêndoas nas mesmas. Comprima as perninhas do bebê lentamente sobre o abdome e então estique-as novamente, várias vezes. Esse exercício pode ajudar na eliminação de gases, diminuindo as cólicas.

As cólicas podem piorar com a oferta de mamada, embora o bebê possa procurar o seio em momentos de dor. Ao contrário do que muitas pessoas possam lhe “recomendar”, o uso de chás não irá melhorar as cólicas de seu bebê. Pelo contrário, ele pode se engasgar e engolir mais ar, piorando a situação.

O uso de medicamentos, deve ficar a critério do pediatra.

Fique preocupada quando ...


Caso seu bebê apresente uma das situações abaixo, entre em contato com o seu pediatra:

  •     Irritabilidade de causa desconhecida;
  •     Temperatura superior a 37,5o C;
  •     Vômitos;
  •     Diarréia;
  •     Menos de seis fraldas molhadas por dia;
  •     Desinteresse pela alimentação;

Soluços e espirros são manifestações normais e não precisam de maiores cuidados.

Mais três bons motivos para amamentar
  • Amamentar acalma e dá segurança ao bebê.
  • Amamentar ajuda na contração do útero, fazendo com que ele volte mais rapidamente ao seu tamanho normal.
  • Amamentar ajuda a emagrecer

Icterícia

É uma coloração amarelada da pele que ocorre normalmente em pouco mais da metade dos recém-nascidos. Ela é causada por um pigmento de cor amarelada, produzido normalmente no organismo. Quando os recém-nascidos não conseguem eliminar totalmente esta substância, o excesso se deposita na pele.

Geralmente ela aparece a partir das primeiras 48 horas, podendo tornar-se mais intensa a partir do terceiro ou quarto dia.

A icterícia não é uma doença e não é transmitida de um bebê para outro. É um fenômeno próprio de cada recém-nascido.

Na maioria dos casos, só a observação do bebê é necessária. Somente a partir de um certo grau e dependendo do peso e da idade em dias do bebê, é que se faz necessário o “banho de luz” para facilitar a eliminação dessa substância (bilirrubina).

Sinais de aproximação do parto

Queda do ventre, vestígio de sangue ou rolha mucosa, ruptura da bolsa d’água, contrações ( 2 a cada 10 minutos, no período de uma hora).

Teste do Pezinho

Teste de Triagem Neonatal
Doenças Congênitas


Doenças congênitas são aquelas presentes ao nascimento. Em algumas doenças congênitas, a alteração está no metabolismo da criança e não no seu aspecto, que em alguns casos, se apresenta normal ao nascer.

Nesses casos, o diagnóstico só pode ser feito no recém –nascido através da aplicação de exames especiais, denominados “testes de triagem neonatal”. Este diagnóstico é especialmente importante nas inúmeras doenças metabólicas que são tratáveis, uma vez que a identificação precoce permite a introdução de um tratamento apropriado, que pode evitar o aparecimento dos sintomas (deficiência mental, retardo de crescimento ou outras alterações dependendo da doença.)

O diagnóstico é realizado através da coleta de sangue do bebê feita a partir de uma gota de sangue do calcanhar. A coleta pode ser feita em qualquer idade a partir do 7o. dia de vida ( antes disso os resultados podem não ser confiáveis), mas deve ser feito o mais cedo possível, para que o tratamento, caso necessário, seja mais eficaz.

O exame é enviado à APAE para análise. Como as crianças podem nascer aparentemente normais, a detecção precoce destas doenças é muito importante.


Puerpério ou Pós-Parto

É o período pós parto, que começa logo após o nascimento do bebê e estende-se até, mais ou menos, 40 dias após o nascimento do bebê.

Imediatamente após o parto, a equipe da maternidade ficará atenta aos seus sinais vitais, involução uterina e sangramento vaginal por, aproximadamente, 6 horas. Quando suas condições estiverem todas normalizadas, seu bebê será levado para a primeira mamada.

O sangramento vaginal inicialmente será vermelho, ficando rosado até tornar-se um líquido amarelado ou esbranquiçado, que desaparecerá num período de quatro a seis semanas.

As contrações podem ser sentidas por vários dias pois o útero estará se contraindo para voltar ao tamanho normal. Essas contrações podem ser mais intensas durante a amamentação porque o estímulo dos mamilos, provocado pelo bebê ao mamar, libera um hormônio chamado ocitocina, responsável pela contração uterina.
Logo após o parto, pode haver inchaço, principalmente nas pernas, devido à redistribuição de líquidos no organismo e também a um aumento da quantidade de hormônio chamado prolactina, que age na produção do leite. Este edema, desaparece normalmente em 2 ou 3 dias.

A episiotomia pode ser desconfortável nos primeiros dias. É muito importante manter a região sempre limpa, lavá-la com água e sabão e trocar os absorventes íntimos com freqüência. Esses cuidados devem sr mantidos até o final do sangramento.

A menstruação pode voltar a qualquer momento, mas se você estiver amamentando adequadamente, isso demorará mais para acontecer.

A tristeza e uma leve depressão, são comuns após o parto e podem estar ligadas à súbita queda dos níveis hormonais, à fadiga ou outras causa. É importante que você expresse seus sentimentos e angústias para as pessoas que estão mais próximas. Só assim elas terão a oportunidade de poder estar lhe ajudando.
O obstetra deve ser procurado após o parto, independentemente do retorno estabelecido por ele, se ocorrer algum destes sintomas: perda de coágulos de sangue de cor viva, febre, corrimento vaginal cm odor forte, dor no abdome, mamas ou na incisão cirúrgica, depressão forte e prolongada.

Depressão Pós-Parto

Embora o nascimento de um filho seja um momento de realizações e alegrias para as mulheres, grande parte passa por alguma forma de depressão após o nascimento do bebê.

Na maioria dos casos, o problema é ameno e se resolve sem precisar de tratamento. É o caso de mulheres que por um curto período de tempo ficam mais sensíveis, cansadas e choronas.

Há vários níveis de depressão relacionada ao nascimento do bebê. A mais comum é a Baby-Blues. Ela atinge de 20% a 30% das mulheres por volta do terceiro ou quarto dia após o parto. A causa geralmente é hormonal. A mãe fica irritada, chorona e levemente deprimida. É um problema transitório, não requer tratamento.

Quando esses sintomas somam-se a outros, persistem e parecem piorar com o tempo, caracteriza-se a depressão puerperal, mais severa e que afeta uma em cada 10 mães. Seu surgimento é mais freqüente no 3º ou 4º mês após o parto. Na depressão puerperal, a mulher pode ficar muito desanimada, apática ou ansiosa, ter excesso de sono ou insônia, falta de desejo sexual, medos, sensação d estar falhando como mãe, ter pensamentos obsessivos e sentimentos ambivalentes em relação ao bebê. Essa depressão, além de causas hormonais, pode ser provocada por fatores sociais. Precisa ser tratada com antidepressivos, que corrigem o metabolismo cerebral, além de terapia.

Quem tiver depressão puerperal uma vez, tem grande chance de desenvolve-la novamente nos próximos partos e mesmo durante a próxima gravidez. Daí a importância do tratamento.

Há ainda um outro estágio de depressão, mais raro e grave, que é a psicose pós-parto. Tem origem numa disfunção biológica. A mãe pode ter reações ainda mais intensas e precisa de supervisão nos cuidados com o bebê, pois há o risco de causar-lhe algum dano físico. Nesses casos, o tratamento pode exigir internação hospitalar e afastamento do bebê, para acelerar a recuperação.

Os antidepressivos podem ser dados sem ter que interromper o aleitamento e até mesmo ser tomados durante a gestação. O importante é a mãe e os familiares à sua volta não resistirem à necessidade do tratamento, já que assim a mulher pode se recuperar mais rápido, mantendo o vínculo cm o bebê.

É que a criança, nos primeiros meses, tem uma maturação cerebral muito rápida, também influenciada pelos estímulos maternos. E esses estímulos, dependendo da situação, podem ser os primeiros a faltar quando a mãe se deprime.

Senado aprova licença-maternidade maior para mães de prematuros

Projeto segue agora para a Câmara dos Deputados

Bruna Menegueço e Malu Echeverria

             
 Shutterstock

"Que bom! Eu também fui mãe de um prematuro, hoje com quase 3 anos, e, na época, tive de pedir a conta para cuidar do meu bebê", comenta a leitora Thati Teixeira, na página da CRESCER no Facebook. Foi com esse entusiasmo que as mães de prematuros receberam, nesta quarta-feira (17), a notícia da aprovação do aumento da licença-maternidade para além dos 120 dias já garantidos pela Constituição.

O objetivo é ampliar pelo tempo que for necessário o pagamento do salário-maternidade para as mães que tiverem filhos prematuros extremos, além dos quatro meses já assegurados pela Constituição Federal. De acordo com o documento, de autoria da ex-senadora Marisa Serrano, o benefício deve ser concedido por "todo o período necessário ao acompanhamento hospitalar do recém-nascido, sem prejuízo do período da licença à gestante". No relatório, são considerados prematuros extremos as crianças que nasceram com exigências redobradas de cuidados e sem condições de deixar o hospital.

Em entrevista à CRESCER, o relator do projeto, o senador Paulo Paim (PT-RS) afirma que essa conquista foi importante tanto para as mães quanto para a juventude brasileira, afinal, "a criança de hoje é o jovem de amanhã". Ele explica que, com a nova lei, as mães de prematuros vão ter garantido o tempo que for necessário para que o bebê se desenvolva antes da mãe voltar ao trabalho. "Se a criança nasceu no sétimo mês da gestação, por exemplo, ela ainda vai precisar de mais dois meses só para completar o tempo que deveria ter ficado na barriga da mãe", diz. "Por isso, a licença vai contemplar esse período, além dos 120 já previstos.”

O senador completa dizendo que esse intervalo pode ser estendido ainda mais, se a perícia médica realizada pelo pediatra da criança verificar que ela precisa de mais tempo com a mãe. Como o projeto foi aprovado por unanimidade e tem um forte apelo social, segundo o senador, é possível que ocorra o mesmo, em breve, na Câmara dos Deputados.

Os benefícios dos cuidados e do contato entre a mãe e o bebê prematuro são inúmeros. O primeiro deles é poder amamentar essa criança pelo maior tempo possível. “É o leite materno que vai aumentar as defesas do sistema imunológico e prevenir doenças, além de fortalecer o desenvolvimento neurológico”, diz a pediatra Clery Bernadi Gallacci, do Hospital Santa Joana, em São Paulo.

Além disso, quando são cuidados por suas mães, os bebês apresentam uma melhora significativa no desenvolvimento cognitivo. Começam a sorrir e interagir e, não raro, têm alta mais rápido. “Apesar de todo o carinho dos profissionais, ser cuidado pela mãe é totalmente diferente. Nós temos outros bebês para olhar, enquanto a mãe está toda voltada para seu filho”, diz a neonatologista Célia Di Giovanni, da Maternidade Pro Matre, em São Paulo.

A leitora Ana Maria Melo, do Distrito Federal, que já foi "mãe de UTI" duas vezes, lembra que retornar para casa com um prematuro também é complicado."Quanto mais tempo para os dois se recuperarem física e psicologicamente, melhor", diz. Sem contar que, não raro, dos quatro meses da licença-maternidade, o bebê passa dois ou três no hospital. "Fico na torcida para que 'saia do papel'", conclui. Nós também!

Fonte: revistacrescer.globo.com

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Saúde da Gestante (33ª a 36ª Semana)

Os Seus Pulmões

Alteração dos Pulmões/Falta de Ar: os pulmões são comprimidos pelo útero à medida que este vai aumentando de tamanho e  período crítico se dá por volta do oitavo mês. Por isso, você perde o fôlego com mais facilidade e pode sentir tonturas de vez em quando. É perfeitamente normal. Este incômodo costuma melhorar por volta da 37a. semana, quando o bebê desce um pouco. Até lá, deite-se sempre de lado, com um travesseiro entre as pernas.

A Sua Pressão

A pressão sangüínea pode se alterar com um simples banho, mais precisamente em razão da temperatura da água. A água fria provoca vasoconstrição; as veias e artérias se contraem, o que eleva a pressão. Quando a água está quente, os vasos se dilatam, e a pressão cai.

 

A Apresentação do Bebê


A observação da apresentação do bebê, isto é, da parte do corpo do feto que está mais próxima à saída pelo colo uterino, só se torna importante depois de 34 semanas. Nessa ocasião, a cabeça do bebê deverá estar situada na porção inferior do útero. Se as nádegas descem primeiro, o bebê estará “sentado”. O médico então, tenta girar o bebê no interior do útero para coloca-lo na posição adequada.

Apresentações: Apresentação Normal (longitudinal e cefálica); Apresentação de Nádegas (o bebê está sentado no útero); Apresentação Transversal ( bebê está atravessado no útero)

As Posições do Bebê

No interior do útero o bebê está dobrado de um modo característico, com os braços e as pernas fletidos sobre o corpo. A posição do bebê costuma ser longitudinal, mas ele pode apresentar-se em posição transversal ou oblíqua. A apresentação do bebê refere-se à parte que aparece na região inferior do útero, por onde ele deverá sair. Quando ele está em posição normal, é o topo da cabeça que aparece, na apresentação cefálica. Se a cabeça do bebê estiver na região superior do útero, são as nádegas que aparecem, na apresentação de nádegas ou sentada. Quando o bebê está em posição transversal ou oblíqua, é um dos ombros que se apresenta. Por vezes, a cabeça pode estar jogada para trás produzindo a apresentação de face. A apresentação de nádegas é a mais encontrada durante o pré-natal. Muitas vezes, apresenta-se assim até 34 semanas, e nesta ocasião se desloca para a posição cefálica.

Quando não se acomoda, é porque suas pernas estão estendidas, e isso impede a rotação.

Ao encontrar uma apresentação de nádegas depois das 34 semanas, o medico tenta girar o bebê cuidadosamente. Esta manobra ode ser feita sem qualquer risco para o bebê e, se for bem sucedida, evita o parto de nádegas. Nos casos em que as tentativas falham at’as 36 semanas, não se insiste mais, procurando-se a melhor solução para o parto.

Se a cavidade pélvica da gestante é pequena ou s ela apresenta outras complicações, como uma toxemia ou uma história obstétrica com  problemas, a melhor solução será realizar uma cesariana. As apresentações de ombro e de face em geral só se notam no momento do parto, complicando-o consideravelmente. As apresentações de ombro costumam exigir uma cesariana, mas a maior parte das apresentações de face pode ser resolvida pela via normal.

Mudanças no seu corpo

Varizes da Vulva: às vezes, aparecem varizes na vulva, no final da gravidez, isoladas ou associadas às varizes das pernas. São mais aparentes quando você fica em pé durante algum tempo e provocam uma sensação desagradável e dores. O descanso é o único tratamento. Após o parto, desaparecem sem precisar de nenhum tratamento.

Hemorróidas: são varizes situadas à entrada do ânus, que às vezes ocorrem no final da gravidez. São extremamente desagradáveis,  principalmente após o parto quando atingem seu volume máximo. Costumam piorar quando você fica muito tempo em pé, melhorando quando você se deita. Se houver prisão de ventre, o quadro se agrava, pois podem ocorrer hemorragias se as fezes estiverem muito duras. Seu médico deve estar a par da situação a fim de orienta-la sobre o melhor procedimento ou se há necessidade de consultar um especialista.

Preparando a chegada do bebê

É importante que o quarto do bebê tenha uma temperatura agradável, nem muito quente, nem muito fria. Em períodos de muito frio usar aquecedor, com o cuidado de manter a umidade do ar através de um copo com água colocado próximo ao aquecedor ( para aqueles aquecedores sem umidificador). Cuidado para não superaquecer o quarto. Da mesma forma, em períodos muito quentes, pode ser utilizado um ventilador, tomando-se o cuidado para que o vento não atinja diretamente a criança.

A esta altura, já deve estar quase tudo pronto para a chegada do bebê. Então, já dá  para pensar nos detalhes finais: enfeite da porta para a maternidade, lembrançinhas para as visitas, álbum de fotos e de recordações, comprar filme para a máquina fotográfica e para a filmadora ( caso você tenha uma ou vá pegar emprestado de alguém). Se possível, deixe tudo no mesmo local do de sua mala e da do bebê, para facilitar sua saída e evitar que fique algo para trás.

Magnésio

O magnésio combate o estresse e a depressão. Está presente nos cereais, soja, amêndoas, caju, vagens e legumes desidratados.

Os Primeiros Sinais

Corrimento Aquoso: quando ocorre no final da gestação, indica a ruptura da membrana coriônica. Manifesta-se como uma pequena corrente líquida contínua, mas às vezes a ruptura pode ser muito reduzida e só aparece um gotejamento aquoso. Costuma ser um sinal de que o trabalho de parto começará logo e por isso o médico deve ser avisado.

O Leite Materno

O leite materno possui sempre a mesma composição, não existindo leite fraco. O colostro é um líquido amarelado que precede a descida do leite propriamente dito. É  no entanto, importantíssimo para proteger seu bebê de alergias e infecções.

Ao contrário do que é propagado popularmente como fortificante do leite materno, a cerveja preta é totalmente contra-indicada porque o álcool passa para o leite e deixa o bebê sonolento.

Se você trabalha, esta talvez seja a melhor hora para tirar sua licença-maternidade

Sintomas Finais

Fisicamente, pode haver um período de desconforto nas quatro últimas semanas de gravidez. Além disso, aumenta a apreensão pela proximidade do parto. Mas nesse momento deve-se priorizar os momentos de tranqüilidade e diminuir o ritmo das atividades de um modo geral.

Sua respiração se torna ainda mais difícil porque seu diafragma, e sua caixa torácica são pressionados pelo bebê. Essa pressão suaviza a partir do momento em que a cabeça do bebê se encaixa na pelve. A partir daí, a cabeça do bebê passará a pressionar sua bexiga, fazendo com que você urine com mais freqüência.

Se você se deitar de costas, é possível que sinta náuseas e tontura, porque o útero pesado comprime uma das artérias e dificulta o retorno do fluxo sangüíneo para o coração. É aconselhável deitar-se de lado ou recostada.

A retenção de líquido é normal e seus tornozelos ficarão levemente inchados, principalmente nos dias quentes. Se for muito acentuado, converse com sem médico.

Últimas Consultas

Nas últimas consultas pré-natais é dada atenção especial ao aumento excessivo de peso, aos inchaços nas pernas, nos pés e nas mãos, à presença de proteínas na urina e ao aumento da pressão arterial. Além disso, o médico verifica a posição do feto.

Na 36a. semana, podem ser repetidos os exames de sangue para garantir que não se manifestou anemia depois dos exames anteriores. No caso das gestantes Rh-negativas, também é efetuada uma pesquisa de anticorpos.

A dosagem hormonal pode ser repetida para confirmar se a placenta continua funcionando bem. Se houver qualquer problema, o parto pode ser induzido para retirar o bebê de um ambiente que está se tornando hostil.

Chá não é remédio

Algumas mães preparam chás para seus bebês, achando que ficarão mais calmos e terão menos cólicas (comuns até os 3 meses). Não deveriam. Até os 6 meses, a criança deve se alimentar exclusivamente com o leite materno. Oferecer outros líquidos pode fazer o bebê engasgar na hora de mamar e engolir muito ar, o que acarreta em mais cólicas.Além disso, o chá dilui os nutrientes do leite e dificulta a absorção do ferro.

Vacinação de gestantes

INTRODUÇÃO

A vacinação de grávidas muitas vezes pressupõe oportunidades perdidas de vacinação da mulher, antes da concepção. Doenças imunopreveníveis deveriam ser alvo de prevenção em adolescentes e mulheres jovens, inseridas em um programa amplo de imunização com altas coberturas.

Porém, outras vezes a vacinação de grávidas pode beneficiar o neonato através da transferência de anticorpos via transplacentária e também via leite materno, em que pese o potencial risco desses anticorpos interferirem na resposta vacinal do lactente.

Helay e Baker demonstraram que a época ideal de vacinação de uma gestante é ao redor de 30 a 32 semanas, período que assegura uma efetiva transferência de anticorpos, especialmente da classe IgG.

É grande o temor de vacinar gestantes devido ao risco de anomalias fetais e abortos. Poucos são os estudos randomizados e controlados que visam aferir a segurança de vacinas para uso em gestantes. São grandes as dificuldades éticas na realização dos mesmos, dificultando uma adequada compreensão dos mecanismos imunológicos de resposta às vacinas em grávidas. Muito da experiência da utilização de vacinas em gestantes advém do uso inadvertido desses imunobiológicos nessas mulheres.

Devemos lembrar que o puerpério é um excelente momento de atualizarmos o calendário vacinal da mulher, já que ela está inserida num centro de saúde, freqüentando sala de vacinação com seu filho e provavelmente não deverá engravidar nos próximos meses.

Neste capítulo, procuraremos abordar quem são as gestantes de risco, como avaliar risco da doença versus risco da vacinação e tentar definir, com base em estudos publicados, a melhor conduta para as situações mais habituais.

PRINCÍPIOS DA VACINAÇÃO EM GESTANTES

É sempre preferível evitar a vacinação de grávidas no primeiro trimestre da gestação, recomendação esta para qualquer tipo de vacina, inativada ou viva. Eventual relação temporal com abortamento e mal formações torna difícil a avaliação de causa e efeito.

Vacinas inativas são seguras, e podem ser utilizadas, quando necessário, nas gestantes, como por exemplo: difteria, tétano, influenza, hepatite B e outras. Vacinas que contém vírus ou bactérias vivas a princípio devem ser contra indicadas, como varicela, sarampo, rubéola, caxumba, febre amarela, influenza nasal e outras, exceto em situações onde o risco de adoecimento sobrepuja o risco teórico vacinal.

Mudanças na situação epidemiológica local (epidemias ou surtos), viagem (para locais endêmicos de pólio, febre amarela, encefalite japonesa) ou exposição acidental (hepatite A e B e raiva), são situações que muitas vezes nos deparamos a fim de se recomendar medidas preventivas.

O dados abaixo sumarizam as formais recomendações e contra‐indicações de vacinas em gestantes, bem como as situações em investigação:

Vacinas recomendadas e contra‐indicadas em gestantes

Vacinas recomendadas rotineiramente
 dT
Influenza

Vacinas indicadas em situações especiais
Pólio (oral ou inativada)
Pneumocócica
polissacarídea (Pn23)
Meningocócica
polissacarídea
Febre amarela
Coqueluche
Hepatite A
Hepatite B
Raiva
Encefalite Japonesa

Vacinas em investigação
Pneumocócica
conjugada
Meningocócica
conjugada
Pertussis acelular
VSR
Estreptococo grupo B
Parainfluenza 3
Herpes simplex
Vacina atenuada contra
influenza

Vacinas contra indicadas
Sarampo
Caxumba
Rubéola
Varicela
BCG

Fontes: Bricks LF Vacinação na gestação 2006 | ACOG Committee Opinion Obstet Gynecol 2003

Até a década de 60 a vacinação da gestante era rotineira para difteria, tétano, pólio, influenza e varíola. Pouco se conhecia e não havia preocupação com eventuais eventos adversos e conseqüências para a gestação. As recomendações de imunização para grávidas eram baseadas em estudos realizados com mulheres gestantes inadvertidamente vacinadas.

Um grande estudo norte‐americano na década de 70, o CPP (Collaborative Perinattal Project), realizou seguimento de cerca de 50.000 gestantes e seus filhos por um período de sete anos, em que foram avaliadas malformações congênitas, deficiência auditiva, dificuldades de aprendizado e risco de neoplasias, não se evidenciando relação entre a administração das vacinas contra pólio, difteria, tétano, influenza e varíola com alterações a curto e longo prazo.

VACINAS ROTINEIRAMENTE INDICADAS NA GESTAÇÃO
VACINAS CONTRA DIFTERIA E TÉTANO (DUPLA TIPO ADULTO)
A redução do tétano neonatal em todo o mundo é evidência cabal de que a imunização de gestantes é capaz, através da transferência de anticorpos ao feto, de proteger o neonato e o lactente contra doenças imunopreveníveis. A imunização ativa tem o propósito de proteger mãe e filho.

A imunidade contra o tétano decai com o passar do tempo, evidenciando a necessidade de doses de reforço subseqüentes, em geral uma dose a cada 10 anos após o término do esquema básico primário de três doses.
O esquema de vacinação contra o tétano na gestação é feito com três doses naquelas mulheres que nunca receberam ou desconhecem seu histórico vacinal, devendo a primeira dose ser aplicada ainda no primeiro trimestre, a segunda dose próxima ao parto e a terceira dose no puerpério. Gestantes com esquema incompleto de vacinação devem completar o esquema durante a gestação.

Mulheres previamente vacinadas com esquema completo devem receber uma única dose desde que tenham recebido a última dose há mais de cinco anos, pelo menos duas semanas antes do parto.

VACINA CONTRA O INFLUENZA
Gestantes infectadas pelo influenza tem maior isco de desenvolver complicações e de hospitalização pela doença. Não raro a infecção é causa de trabalho de parto prematuro.

As vacinas contra o influenza licenciadas em nosso meio, são inativadas, capazes de induzir resposta imunogênica robusta, com títulos protetores em adultos saudáveis, com elevado perfil de segurança. Muitos países, especialmente da Europa e América do Norte recomendam o uso rotineiro da vacina contra o influenza em gestantes.

Grávidas respondem à vacina de maneira semelhante às mulheres não grávidas, e a eficácia vacinal pode variar a cada estação, especialmente em razão da coincidência das cepas circulantes com as vacinais.

A utilização da vacina durante a gestação é capaz de proteger o recém nato através da transferência passiva de anticorpos, durante a gestação e também pela lactação, especialmente no primeiro semestre de vida, quando o lactente jovem ainda não pode ser imunizado. A mãe estando imunizada não adoece, protegendo indiretamente seu filho.

VACINAS CONTRAINDICADAS NA GESTAÇÃO
As vacinas que contém componentes vivos, vírus ou bactérias, devem ser evitadas durante a gestação, pelo risco teórico de infecção fetal pelo vírus vacinal, com eventual interferência na embriogênese e desenvolvimento do feto. São exemplos de vacinas contra‐indiciadas: sarampo, caxumba, rubéola, varicela, tuberculose, pólio oral e influenza nasal.

O seguimento de mulheres inadvertidamente vacinadas com vacinas vivas, até hoje não demonstrou elevação da incidência de malformações ou de risco aumentado de complicações obstétricas ou neonatais.

Sato e cols demonstraram que no Estado de São Paulo nos anos de 2000 e 2001, durante uma campanha de imunização de mulheres adultas, cerca de 6000 grávidas foram inadvertidamente vacinadas contra a rubéola. Das 600 gestantes que eram soronegativas e desenvolveram anticorpos da classe IgM para rubéola pós vacinação, 8% delas infectaram seus bebês (IgM positiva), porém o seguimento dessas crianças não evidenciou nenhum caso de síndrome da rubéola congênita. Esta casuística é tranqüilizadora no sentido de não indicar a interrupção da gestação em casos de vacinação de grávidas.

VACINAS RECOMENDADAS PARA GESTANTES DE RISCO RAIVA
A raiva é uma doença de enorme gravidade, com alta letalidade. A profilaxia pós exposição em gestantes deve ser indicada de maneira rotineira, já que o risco da doença suplanta o risco de um eventual evento adverso.

COQUELUCHE
Embora não haja dados de segurança da vacina contra a coqueluche em grávidas, alguns países recomendam a utilização da vacina contra a coqueluche, na sua apresentação acelular, em gestantes de risco para a aquisição da coqueluche: profissionais de saúde, adolescentes e moradoras de localidades com alta prevalência da doença.

Anticorpos maternos contra a coqueluche são transferidos ao feto, porém não está definido qual é o título considerado protetor (correlato de proteção).

Duas importantes questões são colocadas quando se considera a vacinação da gestante contra a coqueluche: a transferência de anticorpos é suficiente para a proteção do neonato nos primeiros meses de vida? Haveria alguma interferência na resposta imune do lactente nascido de mãe vacinada na gestação, quando da aplicação da vacina tríplice bacteriana?

A vacinação contra a coqueluche, apesar de não ser contra‐indicada, não é recomendada para utilização rotineira na gestante.

FEBRE AMARELA
A vacina contra a febre amarela não é rotineiramente indicada para a gestante, porém se a grávida vive em área de risco ou vai viajar para essas regiões, e não está com sua vacinação atualizada, a vacina pode ser recomendada a partir do sexto mês de gestação. Não há consenso na literatura em relação à adequada resposta imune da vacina contra febre amarela em grávidas. Suzano et col demonstraram num estudo realizado com 441 gestantes que foram vacinadas inadvertidamente contra a febre amarela, a segurança e a adequada resposta imune da vacina atenuada contra a febre amarela.

HEPATITE B
A prevenção da transmissão vertical da hepatite B é estratégia fundamental no controle da doença. Toda gestante deve ser submetida à investigação sorológica pré‐natal, e se forem susceptíveis e de risco, devem ser vacinadas em qualquer etapa da gestação, já que a vacina é inativada e segura.

Idealmente toda mulher em idade fértil deveria estar adequadamente imunizada contra a hepatite B antes de engravidar. A vacinação universal seria a melhor estratégia de erradicação da doença.

HEPATITE A
A vacina contra a hepatite A é inativada e teoricamente segura para utilização em gestantes, porém o seu uso durante a gravidez deve ser limitado aos casos de risco aumentado: pós exposição domiciliar ou a alimentos contaminados, ou gestantes susceptíveis que irão viajar para regiões de alta endemicidade da doença.

POLIOMIELITE
Não há evidências que as vacinas contra a poliomielite possam causar algum dano à gestante ou ao feto. Não se recomenda o uso rotineiro da vacina em grávidas, exceto no caso de viagens a regiões endêmicas de grávidas não imunizadas previamente. Nestes casos é sempre preferível o uso da vacina inativada.

MENINGOCOÓCICA
Por se tratar de uma vacina inativada é improvável que seu uso possa ocasionar algum problema à gestação. Não é uma vacina de uso rotineiro em grávidas, porém pode ser utilizada em situações de bloqueio de surtos, tanto a polissacarídea quanto a conjugada.

PNEUMOCÓCICA
Por se tratar de uma vacina polissacarídea inativada, é improvável que o seu uso possa ocasionar algum problema à gestação. Não é uma vacina de uso rotineiro em grávidas, porém deve ser administrada em gestantes de risco que não foram previamente vacinadas: asplênicas, portadoras de doenças metabólicas, cardíacas, renais, pulmonares e imunodeprimidas.

CONCLUSÕES
A imunização de mulheres deve fazer parte da rotina médica de ginecologistas, clínicos e hebiatras. Muitas vezes nos deparamos com gestantes em situações de risco para algumas doenças e que necessitam ser imunizadas. A avaliação do risco da doença e da vacinação nem sempre é tarefa fácil e a decisão de se vacinar ou não, deve ser dividida com o casal, baseada sempre em evidências conhecidas.

O puerpério é excelente momento para atualização do calendário vacinal da mulher, propiciando imunidade contra várias doenças imunopreveníveis.

Por: Renato de Ávila Kfouri

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Saúde da Gestante (29ª a 32ª Semana)

Não use a gravidez como desculpa para engordar

O aumento de peso pode trazer uma série de problemas, como hipertensão, diabetes, sobrecarga na coluna, possíveis complicações num parto normal e dificuldade de cicatrização no caso de uma cesariana.
Manter o olho na balança, significa mudar maus hábitos alimentares – nunca parar de comer -, e fazer atividades físicas.

A mãe que se cuida entende melhor as mudanças no próprio corpo, continua se gostando e aproveita mais o momento que está vivendo.

Os exercícios são bastante importantes e podem trazer uma série de benefícios, desde que feitos com orientação médica. Eles melhoram a flexibilidade, a força muscular e a capacidade cardiovascular e impedem a retenção de líquido, responsável pelo inchaço.

Procure um médico, que indicará a melhor atividade, quase sempre a natação e a hidroginástica aliadas ao alongamento.

Fonte: Revista da Folha – 27/08/00

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Ferro

Apesar de estar presente no espinafre, o ferro é mais bem absorvido pelo organismo quando ingerido através do fígado e da carne vermelha.

Mudanças no seu Corpo:
Coração, Secreções Vaginais, Articulações Pélvicas e Contrações Uterinas

Seu coração agora está trabalhando cerca de ¼ a mais do que antes da gestação, e o volume de sangue aumentou em quase 2,5l. Devido ao aumento de pressão nos vasos sanguíneos na metade inferior do corpo, surgem em algumas mulheres, hemorróidas ou varizes nas pernas e vulva.

Poderá haver aumento das secreções vaginais.

As articulações pélvicas amolecem e se esticam, preparando-se para o parto.

Seu útero também está se preparando e se contrai regularmente, sendo que algumas dessas contrações são bem fortes.

Mais mudanças

Quanto mais a gestação avança, maior a pressão do útero sobre os vasos sanguíneos abdominais, comprometendo a circulação. Essa sensação piora quando você se deita de costas, pois a subida do sangue até o coração é dificultada, podendo causar queda de pressão e até desmaio. Procure deitar de lado. Essa posição facilita a circulação e a irrigação do cérebro mantém-se no nível necessário.

No terceiro trimestre, o inchaço pode estar ligado a um aumento da pressão arterial, um dos sintomas da pré-eclâmpsia, que provoca alterações nos vasos sanguíneos da mãe, comprometendo a nutrição do feto. Nesse caso, pode ser necessário que você seja internada para repousar e tomar medicamentos para reduzir a pressão arterial. O parto poderá  ser induzido enquanto o bebê ainda estiver saudável. Se a pré-eclâmpsia se tornar grave, talvez seja necessária uma cesariana.

Se você evitar o estresse, a pressão arterial tende a baixar. Repouse bastante. Pratique o relaxamento e a respiração lenta e profunda.

O Seu Coração

Alteração do Coração: o acréscimo da proporção de sangue no organismo também implica trabalho adicional para o coração, principalmente nos últimos meses de gestação. O aumento da freqüência cardíaca é normal, devido a alguma necessidade momentânea de o coração bombear mais sangue.

Se você tiver um coração normal, não precisará se preocupar com esse aumento da atividade cardíaca.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Saúde da Gestante (25ª a 28ª Semana)

SAÚDE: Quando você vivencia uma situação de bem-estar, seu organismo libera substâncias químicas que chegam até o bebê, proporcionando-lhe a mesma sensação prazerosa.

Varizes


Durante a gestação, aumenta o volume de sangue no organismo, e isso pode provocar a dilatação dos vasos sangüíneos. Às vezes, essa dilatação fica tão intensa que dá origem às varizes. Se você tem predisposição ao problema, corre maior risco delas se manifestarem na gravidez. Medidas preventivas:

    Evite ficar de pé durante períodos longos;

    Enquanto estiver sentada, principalmente na segunda metade da gestação, estique as pernas, erguendo-as um pouco com uma almofada ou travesseiro;

    Use meias elásticas apropriadas;

    Faça exercícios;

    Repouse;

Se as varizes persistirem por três meses após o parto, consulte um médico especialista.

Preparo da Mama

Ao mamar, o bebê poderá causar algumas fissuras em seu peito, por isso, convém que você comece a preparar seus mamilos com uma certa antecedência. Se possível, comece a fazer exercícios que deixem seu bico mais saliente. Inicie agora e faça diariamente.

Alguns exercícios são bem simples. Ex: Puxe a pele da auréola para os lados e em seguida, para cima e para baixo ao mesmo tempo. Então, puxe o bico para fora e friccione-o em uma toalha várias vezes.

Tome banho de sol nos seios ou então, use foco de luz branca ( lâmpada de 40 watts), de 10 a 15 min, a uma distância de 30 cm.

Use um sutiã que proporcione boa sustentação às mamas.

Vitaminas D, B9 e B12

Se você se alimenta bem e se expõe ao sol com freqüência, não deverá ter precisado de suplementação de vitamina D até agora. A partir do início do terceiro trimestre, no entanto, é possível que você precise. A vitamina D aumenta a fixação do cálcio no organismo materno, eliminando o risco de enfraquecimento ósseo.

Sua necessidade das vitaminas B9 e B12 (responsáveis entre outras coisas, pela prevenção de anemias), pode dobrar ou triplicar no último trimestre. Onde encontrar: espinafre, aspargo, pimentão, alcachofra e leite.

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Mudanças no seu corpo

As veias das pernas ficam mais acentuadas, podendo surgir algumas varizes. As dores nas costas podem aumentar. Poderão aparecer estrias. Você poderá estar mais cansada. O bebê começará a pressionar sua bexiga, aumentando suas idas ao banheiro.

Nos últimos meses, pés e pernas incham muito. Uma boa dica para amenizar o desconforto é a massagem linfática. É uma massagem suave, realizada com as mãos, que favorece a circulação e ajuda o organismo a eliminar o excesso de líquido e toxinas retidos na camada mais profunda da pele, a derme. Geralmente, duas sessões semanais de uma hora são suficientes.

domingo, 14 de agosto de 2011

Com uma nutrição saudável e equilibrada você garante um bom desenvolvimeto de seu bebê, e uma gestação melhor.



A  nutrição desempenha um importante papel na gestação. Foi demonstrado através de testes laboratoriais que dietas deficientes causam efeitos prejudiciais tanto à mãe quanto ao feto. Constatado por alguns estudos que a má nutrição materna pode ser uma causa de deficiência no crescimento, resultando em bebês pequenos e de baixo peso.

As conseqüências da má nutrição para o feto dependem do período, severidade e duração da restrição dietética. Adicional energia, proteínas, vitaminas e minerais são requeridos durante a gravidez para suportar a demanda metabólica da gravidez e do crescimento fetal.

Adicionando Energia à Sua Dieta
Encontrar o requerimento energético ideal é difícil, porque ele está correlacionado com o peso da mulher antes da gravidez, o ganho de peso, período da gestação e a atividade física. De acordo com as Quotas Dietéticas Recomendadas (RDAs) é necessário um adicional de 300Kcal no período da gestação, em especial no segundo e terceiro trimestre.

Adicionando Proteínas à Sua Dieta
Ocorre a necessidade de um adicional proteíco para suportar a síntese de tecidos maternal e fetal. É importante compreender que é importante adequar a alimentação em relação a  energia e proteína. O crescimento é um processo complexo que requer mais do que um fornecimento adequado de proteínas e  energia. Para garantirmos uma gestação saudável, ocorre a necessidade de uma ingestão de vitaminas e minerais dietéticos e/ou suplementados.

Adicionando Vitaminas e Minerais à Sua Dieta
Todos as vitaminas e minerais são de suma importância. Na gestação, podemos dar maior ênfase ao acido fólico, acido ascórbico, vitaminas B6, A, D, E, K, cálcio, fósforo, ferro, zinco, cobre, sódio, magnésio, flúor e iodo. Para suprir as nossas necessidades é extremamente importante uma alimentação diversificada incluindo cereais, produtos integrais, oleaginosas, frutas, legumes, verduras, laticínios e carnes nas quantidades recomendadas. Os minerais e as vitaminas possuem funções específicas que garantem a saúde da mãe e o perfeito desenvolvimento fetal. É fundamental que a "futura mamãe" tenha hábitos alimentares saudáveis e "escolha" os alimentos corretamente garantindo a ingestão de todos os nutrientes necessários.

A Dieta da Mãe que Amamenta
O mesmo podemos dizer para as mães que amamentam, pois durante este período há um aumento das necessidades energéticas em função do grande gasto calórico para a produção do leite. A mãe que está amamentando não pode esquecer de ingerir líquidos em grandes quantidades, principalmente água (pelo menos um litro por dia), chás e sucos. O baixo consumo de líquido pode levar a uma diminuição da produção de leite

Precauções Necessárias para as Mães que Amamentam
  • Evitar grandes quantidades de café, chá preto, chocolate, alimentos com corante, alimentos light e adoçantes;
  • Não exagerar em temperos de odor forte, como o alho;
  • Não fumar nem fazer uso de bebidas alcóolicas;
  • Procurar comer peixe duas a três vezes na semana;
  • Não tomar medicamentos sem orientação médica, pois algumas drogas podem ser transmitidas para o leite.
É fundamental que essas fases "especiais de nossas vidas" sejam muito bem programadas e orientadas por profissionais competentes para garantirmos a nossa saúde e a de nossos filhos.

Modelo de Cardápio para Gestantes
Muita atenção deve ser dada ao se elaborar uma orientação nutricional para uma gestante. O consumo de alimentos deve ser adequado para atingir as necessidades nutricionais da mãe e do feto. O planejamento das refeições deve suprir o fornecimento adicional de nutrientes para suportar as exigências metabólicas da gravidez e ganho de peso. A necessidade energética diária é individualizada variando de acordo com o peso pré-gravidez e estágio da gestação.
Exemplo de Cardápio
Café da manhã Laticínios: leite ou iogurte ou queijo magro
Pão de centeio ou integral ou francês
Creme vegetal
Frutas ou sucos de frutas ou ambos
Lanche Matinal Vitaminas de frutas ou leite com frutas, laticínios magros ou frutas
Almoço Verduras e legumes crus ou cozidos, consumir todos os dias em grandes quantidades.
Arroz integral ou branco ou massas
Carnes magras, no caso de frango, sem pele ( retirar a pele no preparo)
Acompanhamento – legumes e verduras cozidos, evite frituras
Sobremesa - frutas ricas em vitamina C ou suco de frutas ricas em vitamina C - acerola, Kiwi, morango, goiaba, açai, laranja, limão, tomate e couve – antioxidante e melhor absorção de ferro.
Lanche Vespertino Leite magro + café + bolachas ou torrada
Jantar As preparações devem ser de fácil digestão, pois geralmente as pessoas têm atividade muito sedentária após o jantar (assistir televisão, dormir, ler, estudar).
Sopas ou saladas completas.
Caso opte pelo consumo de carne, recomenda-se a ingestão de pequenas quantidades de carne e prefira as brancas e no caso das vermelhas em preparações moídas ou em sopas.
Optar pela salada + sopa ou pela salada + lanches.
Lanches com frios magros + verduras cruas e cozidas + sucos
Ceia Mingau de aveia + leite magro ou chá + fatia de queijo magro ou um copo de iogurte magro + uma fruta.
OBS: Não consumir frituras e pratos com molhos gordurosos, atenção ao consumo de sal e óleo.

O ideal é procurar a orientação de um profissional especializado para que a dieta seja direcionada para "você ", de acordo com as sua necessidades nutricionais, peso atual e exame laboratoriais.

Saúde da Gestante (21ª a 24ª Semana)

MUDANÇAS NO SEU CORPO: Os seios começam a produzir o colostro, que alimentará o bebê nos primeiros dias, fornecendo nutrientes e anticorpos necessários.

Dores nas Costas: é inevitável que a coluna passe por alterações temporárias durante a gravidez. À medida que a barriga cresce e o peso na região abdominal aumenta, a mulher precisa se “curvar” para trás a fim de preservar o equilíbrio. Procure não engordar muito e fazer exercícios de alongamento.

Corrimentos com Sangue na metade da gestação, as vezes é conseqüência de erosão do colo uterino ao fazer amor com seu marido. Essas erosões cervicais ocorrem provocadas pela redução da espessura do revestimento do colo uterino, que durante a gestação, sangra com relativa facilidade.

SAÚDE: Faça exercícios de respiração. Verifique se sua postura está correta. Você pode voltar a sentir azia e má digestão, pois a partir de agora, o bebê começará a pressionar seu estômago.


Cuidando dos Dentes do Seu Bebê
O flúor é encontrado nos vegetais verdes e principalmente no espinafre. É muito importante para a saúde dos dentes de seu bebê.

O Colchão do Bebê
Preserve a coluna de seu bebê, escolhendo bem a densidade do colchão. Para bebês e crianças até 1,50m, o ideal é a 28 (D28).

Teste pode prever trabalho de parto
Dois médicos da Universidade de Leeds, no Reino Unido, estão desenvolvendo um método para detectar, com pelo menos duas semanas de antecedência, o momento em que a mulher entra em trabalho de parto. O procedimento, que poderá permitir maior segurança para os bebês que nascem prematuramente e para suas mães, consiste em colocar alguns eletrodos sobre o estômago da mulher e detectar os sinais elétricos que estimulam as contrações musculares. Segundo os médicos, pelo padrão dos sinais, seria possível dizer se a mulher está perto de iniciar o trabalho de parto. Caso o sistema – que ainda está em fase de testes – seja eficiente, os médicos apostam no desenvolvimento de aparelhos portáteis que permitirão fazer a verificação em casa.
Fonte: Folha de São Paulo – Novembro de 2.000

Curso para Gestantes
Os cursos pra gestantes iniciam-se por volta do sexto ou sétimo mês. Comece a procurar por um que se encaixe em suas necessidades, ou faça-o na Maternidade onde você pretende ter seu bebê.
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